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Plano de Acção

               A Cooperativa Mais Polvoreira – Solidariedade, Educação e Empreendedorismo Social, CRL, surge na tentativa de um grupo de jovens desempregados criarem o seu posto de trabalho. Acreditando na nossa competência e estando motivados para sermos uma mais-valia para toda a Comunidade Vimaranense, acreditamos que como cooperativa social, poderíamos dar uma resposta empreendedora para combater muitos dos “gravíssimos flagelos sociais”, entre os quais o desemprego, que afeta muitos vimaranenses.

 

É por esta vontade que o objetivo da Cooperativa Mais Polvoreira, CRL, pretende satisfazer as necessidades sociais da população em geral, a sua promoção e integração social; não estando confinados e restringidos ao raio de ação local, mas ambicionámos desenvolver uma cultura cívica de solidariedade e de inclusão nacional e internacional. Acreditamos que os problemas sociais não se devam restringir a uma solução local mas global, com a participação ativa da população e em todos os domínios da sociedade.

           

Com esta determinação queremos Criar uma Cultura de Empreendedorismo Social, com candidaturas para o desenvolvimento de projetos que visem satisfazer as necessidades socias da população em geral, nomeadamente, a prestação de serviços de apoio à família e comunidade, no domínio da educação formal, informal e não formal, da formação cívica, da ocupação dos tempos livres e de ações de formação profissional, da promoção da saúde, do desporto e cultura, pela solidariedade e pela ajuda aos mais desfavorecidos, na criação de emprego, na criação de mais-valias ao nível de equipamentos sociais, como criar condições favoráveis ao incremento do dinamismo empresarial e institucional e sobretudo à formação da massa crítica indispensável a uma mobilização eficaz do potencial endógeno, gerando e fixando riqueza e criando emprego qualificado.

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Assim, o plano de ação constitui-se como um instrumento dinâmico que, a todo o momento, pode ser enriquecido com novas ações, dependendo das sinergias criadas, ao nível local, nacional e internacionalmente.

Após atenta consulta ao plano de desenvolvimento social da rede social de Guimarães, da qual fazemos parte, verificamos fragilidades nas áreas das deficiências e demências, toxicodependência, saúde, educação/formação, ocupação de tempos-livres, pobreza e exclusão social. Assim, com o objetivo de promover uma nova opção de cidadania, um olhar mais atento, sensível e interventivo relativamente às problemáticas inerentes, a Cooperativa Mais Polvoreira – Solidariedade, Educação e Empreendedorismo Social, CRL, pretende desenvolver e conjugar um conjunto de estratégias de ação para minimizar e solucionar alguns dos problemas identificados pela Rede Social de Guimarães.

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Essas estratégias passam por dinamizar um conjunto de ações e de implementação de projetos que promovam o bem-estar social, através de três eixos prioritários:

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Eixo 1: Projetos de Promoção do Bem-Estar Social

Eixo 2: Projetos de Prevenção Social

Eixo 3: Projetos de Emergência Social

 

Do mesmo modo, o Plano de Ação da Cooperativa Mais Polvoreira – Solidariedade, Educação e Empreendedorismo Social, CRL, é um plano de ação que tem como preocupação obedecer aos valores da transparência e disseminação ética, oferecendo serviços de qualidade e confiabilidade. Pela mesma razão, frisa-se novamente, o plano de ação é um documento aberto, podendo vir a inscrever outras ações que concorram para os eixos estratégicos; no entanto, este encontra-se estruturado a partir dos três eixos estratégicos apontados e desenvolve-se a partir dos seguintes itens: domínio; projeto; ações; objetivos; atividades; destinatários; responsável pela ação; com quem e recursos.

 

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Eixo 1 - Projectos de Promoção do Bem-Estar Social

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Problemas identificados pela rede social:

Infância e Juventude:

_ Oferta deficitária de programas de férias por parte das instituições de apoio à infância e juventude;

_ Ausência do Espaço de Saúde – Jovem.

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Deficiência:

_ Falta de respostas sociais de apoio à deficiência, designadamente: Lares residenciais; Residências autónomas para jovens; Centros de Atividades Ocupacionais para jovens com espectro de Autismo e respostas de carácter intermédio para alunos escolarizados que deem continuidade ao trabalho desenvolvido pela escola;

_ Falta de respostas sociais para pessoas com deficiência com idade superior a 18 anos;

_ Crianças e jovens com deficiência sem respostas nos períodos de férias escolares, especificamente as que frequentam as unidades de multideficiência e autismo;

_ Falta de respostas diárias no pós-escolar;

_ Falta de abertura por parte das creches e dos Centros de Atividades de Tempos Livres para integrarem crianças com deficiência;

_ Falta de divulgação dos direitos e benefícios atribuídos às pessoas com deficiência e recursos existentes;

_ Falta de acompanhamento psicológico dos pais, colocando em risco a sua saúde mental;

_ Pais e familiares com dificuldade em lidar com a deficiência dos filhos e com a incapacidade de adquirirem competências académicas;

_ Dificuldade por parte dos pais em fazer o luto face ao sonho do “ filho perfeito”;

_ Pais com dificuldade em lidar com os interesses dos filhos relativamente ao namoro, ao casamento, a ter filhos.

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Lazer, Desporto e Cultura:

_ Escassa oferta de estabelecimentos com programas de férias para crianças e jovens;

_ Falta de estruturas de férias para pessoas com deficiência e suas famílias;

_ Falta de atividades culturais para pessoas com deficiência;

_ Falta de formação por parte das instituições e técnicos culturais para desenvolver actividades culturais para públicos com deficiência.

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Violência Doméstica:

_ Desconhecimento dos direitos por parte das vítimas de violência doméstica;

_ Falta de respostas sociais qualificadas de apoio às vítimas de violência doméstica.

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Comportamentos de Risco/ Doenças Infecciosas:

_ Abandono de seringas no espaço público, designadamente nos sanitários públicos;

_ Falta de formação dos profissionais de limpeza que procedem à limpeza dos sanitários públicos, designadamente a nível do processo de recolha de seringas;

_ Falta de programas de prevenção universais e seletivos no âmbito da prevenção do consumo de substâncias psicoativas;

_ Profissionais de diferentes sectores com falta de informação sobre como proceder quando em contato com consumidores de substâncias psicoativas;

_ Resistência dos consumidores de substâncias psicoativas aos serviços tradicionais de saúde e de apoio social;

_ Desconhecimento dos seus direitos por parte das pessoas com consumos problemáticos de drogas.

 

 

Idosos Isolados:

_ Falta de acompanhamento a espaços de lazer/culturais e religiosos;

_ Isolamento e falta de contato com familiares e amigos.

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